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Dois hussardos
Lev Tolstói
Posfácio de Italo Calvino
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| Lançada em 1856, época em que Lev Tolstói (1828-1910) fez sua entrada triunfal no cenário das letras russas, a novela Dois hussardos traz as histórias de pai e filho, ambos nobres e membros da cavalaria militar, que, num intervalo de vinte anos, detêm-se por uma noite na mesma cidade de província. Nesta que é considerada por Italo Calvino, autor do posfácio ao volume, uma das mais belas narrativas de Tolstói, o modo como os personagens interagem com os habitantes da cidade, as seduções e trapaças em que se envolvem, refletem muito mais do que o quadro mental de dois indivíduos: são índices das transformações profundas pelas quais passava a Rússia no século XIX. |
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Antologia do humor russo (1832-2014)
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| Dos clássicos Gógol, Dostoiévski, Tolstói e Tchekhov até os contemporâneos Viktor Peliévin, Liudmila Ulítskaia e Dmitri Býkov, esta Antologia do humor russo reúne 37 autores e 57 textos, a maioria deles inéditos no Brasil, incluindo contos, trechos de romances, crônicas, cartas e até breves peças de teatro. Esta produção, que muitas vezes surgiu em contestação aos regimes repressivos do tsarismo e do stalinismo, traça um amplo panorama do "mundo do riso" russo, com suas múltiplas vertentes, da comédia do absurdo ao humor mais sutil. |
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O ano nu
Boris Pilniák
Posfácio de Georges Nivat
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| O ano nu, de Boris Pilniák (1894-1938), publicado em 1922, capta o impacto da Revolução de 1917 em um vilarejo à beira das estepes orientais, acompanhando, no calor da hora, o declínio da nobreza rural e a ascensão dos camponeses no ano de 1919. Com sua escrita extremamente inventiva, que incorpora arcaísmos, onomatopeias, refrões e citações de crônicas antigas, o autor criou uma forma literária nova, que, como nota Georges Nivat no posfácio, está próxima das experiências do cinema de vanguarda de Dziga Vertov e Serguei Eisenstein. |
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